Governo Bolsonaro: Inimigo da educação e do povo brasileiro

O Governo de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes segue em marcha na tentativa de destruir a educação pública brasileira, desmantelando os direitos sociais e a possibilidade de que o povo acesse ou que se mantenha nas universidades e IF’s.

 Após a esdrúxula proposta de pagamento de mensalidade nas universidades públicas, derrotada por hora no parlamento, Bolsonaro e sua gangue anunciaram um corte de R$ 3,2 bilhões no orçamento de 2022 do Ministério da Educação (MEC). O valor corresponde a um bloqueio de 14,5% no orçamento discricionário das instituições ligadas ao ministério e atingem diretamente o pagamento de bolsas e auxílio estudantil, contas de água e telefone, contratos de segurança e manutenção.

De acordo com a Reitoria do IFRN “foram bloqueados R$ 13.088.845,00 dos R$ 59.993.629,00 aprovados na Lei Orçamentária Anual (LOA/2022) para o funcionamento do instituto, o que representa uma perda de 21,82%. Somada a redução orçamentária de cerca de R$ 15 milhões que vem sendo enfrentada ao longo dos últimos quatro anos, as perdas chegam a aproximadamente R$ 28 milhões, o que pode inviabilizar o funcionamento da instituição a partir de meados do segundo semestre de 2022”.

A ação orquestrada por Bolsonaro tem como principal objetivo sucatear as universidades e Institutos Federais, afastando de lá quem mais precisa e utiliza a educação pública, as filhas e filhos de trabalhadores e trabalhadoras que veem no ensino superior, técnico e tecnológico a possibilidade de uma vida mais digna.

Quem também sofre com estes ataques somos nós, trabalhadores e trabalhadoras do Serviço Público Federal. O contingenciamento de verbas precariza nossas condições de trabalho, piora nossa saúde física e mental e afunila o ataque aos direitos trabalhistas historicamente conquistados. Com o corte, são dirimidas as verbas que permitiriam o nosso investimento em projetos e inovações e também o custeio para a manutenção cotidiana de nosso trabalho.

No IFRN, cortes desta natureza realizados anteriormente causaram atraso no pagamento dos servidores contratados e até demissão dos mesmos, redução no programa de tutoria e aprendizagem de laboratório, uma vez que foram feitos cortes no número de bolsas, sucateamento nos laboratórios por falta de insumos, diminuição radical no número de aulas externas e uma série de outras consequências conhecidas por todos os servidores e servidoras.

De acordo com informações preliminares o corte no MEC também vai impactar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (a Ebserh). Um verdadeiro ataque a todo o setor da educação brasileira.

O ataque ao MEC faz parte de um projeto elitista muito bem articulado de desmonte da educação pública, atinge todo o povo brasileiro, em especial as classes menos abastadas. Não aceitaremos essa bravata de braços cruzados! É preciso barrar Bolsonaro e seu Governo imediatamente, nas lutas, nas ruas e nas urnas

A Diretoria

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support